segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Clássicos: Uno 1.5R

Texto retirado do site  WebMotors.

                                                         fonte: YouTube


      Na década de 80 vivemos um momento bastante peculiar no mercado nacional. Com a importação fechada, o comércio de foras-de-série cresceu e a indústria automobilística teve que usar a criatividade para desenvolver versões para clientes que queriam pagar caro pela exclusividade.
Nesse período tivemos alguns dos mais notáveis esportivos já produzidos por aqui. Dentre eles, um se destacava. O Fiat Uno 1.5 R mostrava seus diferenciais de longe, com um aspecto agressivo, faixas na carroceria e rodas de desenho exclusivo.
      Sob o capô o motor de 1,5 litro, carburação dupla, comando de válvulas mais bravo e 86 cv. Nada mal para a época. A dirigibilidade foi elogiada e o carrinho pedia uma tocada mais forte, contornando as curvas com facilidade, em parte, por causa dos amortecedores pressurizados.
      Na década seguinte, a concorrência pesou para o modelo. Primeiro, ganhou maior litragem e se tornou o 1.6 R. Em seguida, foi o escolhido pela marca para inaugurar uma nova era entre os esportivos nacionais. Ele foi o primeiro modelo de série a usar o turbocompressor.
      O estilo chamava atenção de longe.  Rodas de 14 polegadas, spoilers e adesivos nas laterais mostravam que se tratava de um puro-sangue. O motor de 1,4 litro trazia a turbina Garrett T2, desenvolvendo 116 cv.
       Não demorou muito para deixar a concorrência – literalmente – pra trás. Os primeiros 100 km/h eram atingidos em 8,9 segundos e a velocidade máxima de 195 km/h foi um dos fatores decisivos para que se tornasse um sonho de consumo. Além disso, apenas 1800 unidades foram produzidas.
       Como foi dito a década de 80 foi única e os esportivos desenvolvidos por aqui se tornaram ícones. Felizmente eles estão voltando a ter o destaque que merecem, tanto nas publicações especializadas quanto no mercado de futuros clássicos. Se gostar de um deles é melhor comprar logo, antes que o preço decole.

                                                                   fonte: YouTube

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